Um dos assuntos mais comentados do mundo corporativo é a pirâmide de Maslow e acredite: é um tema fascinante. Presente nos cursos de gestão e no dia a dia das organizações, essa temática desperta muito interesse.
Vários alunos iniciantes enxergam nela um verdadeiro oráculo sobre vários problemas, não é mesmo!? Por outro lado, aqueles mais experientes vêem apenas como uma ferramenta para ser usada diariamente, concorda!?
De uma maneira ou de outra, a pirâmide de Maslow está presente e o foco do texto é explicá-la de um modo assertivo. Dessa forma, confira o que é, a origem e qual a teoria que está por trás dela.
O que é a pirâmide de Maslow?
A pirâmide de Maslow ou Teoria das necessidades humanas é um modelo amplamente utilizado atualmente. Sendo assim, consiste em dividir as necessidades em três partes: básicas, psicológicas e de autorrealização.
Dentro de cada parte, há questões importantes e que devem ser transcendidas, assim que são ultrapassadas a pessoa avança à próxima. Ao concluir as necessidades de autorrealização, a pessoa sente-se completa.
Para entender melhor a pirâmide de Maslow, é importante dividi-la em cinco degraus diferentes. Em seguida, cada um é melhor explicado e a chance de acertar na escolha é maior, veja cada um deles:
Fisiológicas
É considerada a primeira grande necessidade e consiste em prover o básico para viver. Portanto, engloba alimentação, vestimenta, repouso e moradia, podendo ser representadas por comida, roupa, sono e dormida.
Pode-se afirmar que é uma condição sub-humana de vida, embora o foco do texto não seja adentrar nessas questões. Ao mesmo tempo, fica claro que dá para transpor essas necessidades com certa facilidade.
Segurança
É justamente aqui que o “calo aperta”, pois engloba questões como a segurança do corpo e do emprego. Essas questões não são mais tangíveis, como por exemplo ter um almoço, um conjunto de roupa e uma moradia.
As necessidades de segurança levam a pensar em questões de moralidade e são inerentes à família, à saúde e à propriedade. Em outras palavras, estar seguro é uma premissa básica para subir ao outro degrau da pirâmide.
Amor/Relacionamento
A parte psicológica é iniciada nesse degrau e aglutina as questões sentimentais, como o próprio nome indica. Ou seja, amizade, família e intimidade sexual são questões trabalhadas com maior profundidade aqui.
Estima
A estima é o penúltimo degrau da pirâmide de Maslow e engloba questões ligadas ao autoconhecimento. Um bom exemplo é a própria autoestima, porque quando é alta a pessoa olha-se no espelho e ri de si mesmo.
Ainda tem a confiança e conquista do respeito dos demais, sendo esse um ponto importante para qualquer vida. Destaca-se o respeito aos outros e por isso esse degrau exige muito estudo por parte de todos.
Realização Pessoal
Considerada o topo da pirâmide de Maslow, esse estágio engloba as necessidades de autorrealização. Nesse cenário, a moralidade é intrínseca a essa reflexão, bem como a criatividade e a solução de problemas.
A ausência de preconceito e a aceitação dos fatos são reflexões que balizam a realização pessoal. É possível citar que a pessoa que chega nesse estágio, segundo Maslow, supriu todas as necessidades que necessitaria.
Origem da pirâmide de Maslow
Para entender a pirâmide de Maslow, antes de mais nada, se faz necessário explicar a origem dela. Abraham Maslow nasceu em 1908, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos da América e faleceu em 1970.
Formado em direito, a realidade é que se destacou para valer na área da psicologia e fez sucesso com o livro Teoria da Motivação Humana. A obra, lançada em 1954, trouxe uma nova visão para a psicologia.
Certamente a pirâmide de Maslow é a sua contribuição mais famosa e teve uma origem bem curiosa. O autor estava observando macacos, que, de acordo com o autor, possuem escolhas comportamentais baseadas nas necessidades pessoais que têm.
Com a observação, Maslow percebeu que os seres humanos devem satisfazer os seus anseios em vários níveis. Ou seja, começam pelo mais básicas, como a alimentação e chegam às complexas, como a realização pessoal.
Teoria de Maslow
Em primeiro lugar, a pirâmide de Maslow tem uma teoria por detrás e há, como citado no início, três necessidades básicas. Desse modo, é necessário saber como cada uma funciona, veja como acontece:
- Necessidades básicas – Os estágios iniciais da pirâmide de Maslow, que são as necessidades fisiológicas e de segurança, são os afetados.
- Necessidades psicológicas – Trata-se do amor e das relações, bem como a estima, são os estágios considerados o meio da pirâmide.
- Necessidades de autorrealização – No degrau final da pirâmide, destaca-se as questões mentais que a pessoa precisa se realizar.
A teoria da pirâmide de Maslow pode ser aplicada no dia a dia das organizações e de várias formas. Para descobrir o potencial dessa ferramenta, confira três tipos de gestões que podem ser beneficiadas com isso.
Gestão de pessoas
Cada colaborador precisa ter todas as necessidades que a teoria de Maslow exige, não é mesmo!? Porém, muitas organizações não fornecem e o resultado é ruim, causando até mesmo uma insatisfação generalizada.
Não basta oferecer condições fisiológicas e de segurança, porque as questões de amor e estima são essenciais. Por consequência disso, os gestores devem olhar para a equipe de trabalho sob a perspectiva de toda a pirâmide.
Gestão de clientes
Gerir clientes não é tarefa para principiantes, especialmente por uma razão: sem eles, a verdade é que o negócio fecha as portas. A mesma visão aplicada aos colaboradores vale para os clientes, mesmo que de uma forma diferente.
Se a sua base de clientes possui as necessidades da pirâmide de Maslow, o ideal é que você procure saná-las. Seja no varejo ou digital, o negócio que conseguir êxito nisso, acredite: está na frente dos seus rivais.
Gestão de marketing
O marketing não é o mesmo para todos os estágios do funil de vendas, certo!? Então, é importante que você crie estratégias de acordo com a etapa da jornada de compra do seu cliente e a teoria de Maslow auxilia nesse ponto.
Por fim, é preciso destacar que a pirâmide de Maslow não deve ser vista como um oráculo para o gestor. Ao mesmo tempo, o principal é usá-la para prover crescimento para o negócio e balizar as suas decisões.